águas aquecidas do Mediterrâneo e do Mar Negro, favoreceram as chuvas intensas e recordes.
Os especialistas consideram que a Europa Central está passando por um dos piores eventos de inundações da história moderna.
Eu repasso o que vou encontrando pela minha caminhada. Se o encontro interessante o coloco no blog. A informação e tirada de livros, revistas, blogs que acompanho, diarios. Respeito o ponto de vista das pessoas, e acredito na liberdade de expresão em todas as suas manifestações. Todas as fotos postadas nesse blog são tiradas da net.
águas aquecidas do Mediterrâneo e do Mar Negro, favoreceram as chuvas intensas e recordes.
Os especialistas consideram que a Europa Central está passando por um dos piores eventos de inundações da história moderna.
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Emilia Romagna, Toscana e Marche são as áreas mais castigadas
O
norte e o centro da Itália são agora os mais castigados pelas chuvas
que não param há dois dias e já causaram inundações catastróficas nas
mesmas áreas que sofreram com grandes enchentes há pouco mais de um ano,
quando deixaram um saldo de 17 mortos.
As autoridades confirmam que mais de mil pessoas já tiveram que sair de casa com a subida das
águas por causa da chegada da tempestade Boris na Itália.
Muitas localidades da região de Emilia-Romagna, no norte italiano, estão debaixo d’
água por conta do transbordamento dos rios. A situação mais crítica ocorre na província de Ravenna.
O transporte de trens foi paralisado e as escolas fechadas nas cidades de Lugo e Faença. Helicópteros da força aérea italiana ajudam nos resgate e o Corpo de Bombeiros já realizou 500 salvamentos em 24 horas na região.
As inundações e deslizamentos de terra também atingem com gravidade as regiões vizinhas da Toscana e de Marche. Nesta última, mais de 300 bombeiros realizaram operações de resgate entre a quarta-feira e esta quinta-feira, dias 18 e 19.
Um bombeiro perdeu a vida durante trabalho de resgate devido às fortes chuvas na noite de ontem na área de Foggia, mais ao sul da Itália.
As imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros da Itália (Vigili del Fuoco) dão a dimensão do impacto de Boris:
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Cenário devastador
O
furacão Helene tocou o solo pela região do Big Bend, na Flórida,
extremamente forte, com rajadas de vento de 215 km/h na noite da
quinta-feira, dia 26.
Àqueles que não seguiram os alertas de evacuação das áreas costeiras ficaram em apuros e alto risco. As inundações foram violentas e arrastaram veículos e moradias, deixando um cenário de completa destruição com danos generalizados por onde o furacão passou.
Helene avançou potente pelo interior do continente
Já
rebaixada como tempestade tropical, Helene também causou graves
inundações na Carolina do Sul e na Carolina do Norte. O Serviço Nacional
de Meteorologia (NWS) de Greenville-Spartanburg, classificou como o
pior evento da história da região com forte impacto e devastação.
O número de mortos chegou a 40 na Flórida na manhã do sábado e estava em 64 nos estados da Flórida, Geórgia, Virgínia, Carolina do Sul e Carolina do Norte neste domingo, de acordo com as últimas atualizações das autoridades.
águas, a queda de árvores e tornados também fizeram vítimas.
O trajeto de Helene deixou vários estados do leste dos Estados Unidos sem energia elétrica e cerca de 3 milhões de clientes ficaram sem luz durante o fim de semana, pelo PowerOutage.us.
Água do mar muito quente impulsionou Helene
Helene
começou a se desenvolver no Caribe, entre Cuba e a Península de
Yucatán, onde também provocou inundações e foi alimentada todo o tempo
por águas extremamente quentes, um dos principais fatores para
impulsionar os furacões.
Quando a primeira perturbação surgiu nessa região, os especialistas já observaram que algo intenso poderia se desenvolver. Isto porque, já havia sinais preocupantes na temperatura do oceano entre o Mar do Caribe e o Golfo do México.
Dados da temperatura da superfície do mar, juntamente a observações de satélite em meados de setembro, mostraram uma
água do oceano muito mais quente do que o normal se estendendo para o norte do Mar do Caribe em direção a região do Panhandle da Flórida, no Golfo do México, sustentada por correntes específicas da região.
Os especialistas chamaram a atenção para o cenário muito perigoso com alto estoque de energia para alimentar os furacões.
Segundo dados da NOAA e da NASA, a temperatura das águas superficiais estavam acima de 27,8 °C em 23 de setembro na região e chegou a 31°C na maior parte do caminho por onde Helene passou sobre o Golfo do México.
O furacão Helene, o mais severo em intensidade e danos desta temporada do Atlântico Norte até o momento, é a décima tempestade a ser nomeada e o quinto furacão a se formar.
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As equipes de resgate do país continuam em busca de desaparecidos soterrados sob muita lama e escombros, onde bairros inteiros sofreram danos generalizados. O sul da capital Katmandu e cidades próximas foram as mais castigadas pelas chuvas na região do Himalaia.
Os trabalhos enfrentados pela Força Policial do Nepal são difíceis pela amplitude do desastre:
As informações da imprensa internacional são de que os deslizamentos de terra também bloquearam rodovias, soterrando veículos. Centenas de casas e linhas de energia foram destruídas pelas chuvas volumosas do fim de semana.
Monções recordes
As chuvas
de monções são como as “chuvas de verão”, fortes, constantes e
caracterizadas pelo alto volume acumulado. Costumam ocorrer no sudeste
da Ásia normalmente entre junho e setembro e são responsáveis por
inundações severas e graves deslizamentos de terra.
A meteorologia do Nepal destacou que o volume de chuva registrado na região neste evento foi o maior desde 1970.
Os cientistas confirmam que eventos do clima extremo estão ainda mais severos e frequentes em razão das mudanças climáticas. Estudos mostram que o sul da Ásia está entre as partes do globo mais vulneráveis à crise climática.
Segundo o balanço da Defesa Civil estadual atualizado, a chuva intensa acompanhada de ventos fortes e muito granizo desta semana, provocaram alagamentos e destelhamentos em 48 municípios, dos quais 6 decretaram situação de emergência, afetando 29 mil pessoas especialmente no centro-sul do Rio Grande do Sul.
Cidades como Camaquã e São Lourenço do Sul, no sul do estado, registraram acumulados equivalentes a todo o mês de setembro. Apenas em Camaquã, mil casas foram destelhadas e 700 pessoas estão entre desabrigados e desalojados. O volume de chuva ultrapassou 180 mm nos dois municípios em 24 horas, ultrapassando a média do mês, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
Em Pelotas, a chuva de um dia acumulou cerca de 200 mm e o município voltou a ter áreas alagadas. Muitas famílias precisaram sair de casa sob risco de ruptura de duas barragens no bairro Passo do Salto.
Em Dom Pedrito, o rio Santa Maria passou de 6 metros e o transbordamento resultou em alagamentos. Assim como ocorreram transbordamentos de rios e riachos em Rio Grande e Santa Cruz do Sul.
Porto Alegre voltou a sofrer com ruas alagadas em diferentes pontos.
Camaquã, D. Pedrito, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre são as cidades com decreto de situação de emergência.
O granizo foi registrado em muitas cidades e assustou pela intensidade e tamanho. Moradores do interior gaúcho registraram pedras de até 9 cm. Em Piratinini, as bolas de gelo chegaram a ter 6 cm:
Situação se agravou também na fronteira com o Uruguai
O
município de Jaguarão, localizado na fronteira com o Uruguai, também
sofreu com pedras grandes de granizo, que danificaram mais de três mil
moradias.
As chuvas excessivas do começo da semana também provocaram a cheia do Rio Jaguarão, que atingiu a cota de inundação na madrugada da quarta-feira, e famílias ribeirinhas precisaram ser removidas.
Cerca de 12 mil são afetadas e o município é mais um a decretar situação de emergência.
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As últimas 24 horas foram de ventos fortes e chuvas torrenciais, que já resultaram em duas vítimas fatais e pelo menos 100 feridos, além de dois desaparecidos, segundo balanço inicial das autoridades de Taiwan.
Principalmente o sul e o leste da ilha tiveram queda de árvores e inundações e quase 10 mil pessoas foram evacuadas. Todas as escolas e empresas dos 22 condados de Taiwan foram fechadas e centenas de voos cancelados no aeroporto internacional entre a quarta-feira e esta quinta-feira.
De acordo com o departamento meteorológico de Taiwan, a intensidade de Krathon diminuiu ligeiramente, mas a ilha continua em alerta máximo. Krathon começa a avançar lentamente pelo interior e os avisos meteorológicos estão ativos até o fim de semana.
O Joint Typhoon Warning Center (JTWC) prevê ventos fortes de até 120 km/h no decorrer do dia, diminuindo para 74 km/h amanhã, num raio de 180 km da tempestade.
Nas Filipinas, o tufão Krathon afetou cerca de 70 mil pessoas no norte do arquipélago na última terça-feira. O tufão também provocou enchentes, destruição e duas mortes.
exta-feira, 4 out 2024 - 10h35
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O evento extremo de 21 de setembro já entrou para a história pela quantidade excepcional de neve observada. A nevasca deixou diversos veículos presos em rodovias na costa leste e os motoristas tiveram que dormir nos carros e caminhões até a situação melhorar. A neve também cobriu amplas áreas de terra agrícolas.
Nas redes sociais, motoristas compartilharam imagens da intensa nevasca que atolou os veículos em rodovia da região:
Neve tardia chama a atenção
Apesar do evento extremo, essa não é uma situação inédita e a neve já ocorreu em outros invernos na África do Sul.
O que chamou a atenção dos meteorologistas foi o evento tardio, no último dia do inverno, e a quantidade de precipitação. A combinação de uma frente fria e de uma massa de ar gelado, com temperaturas abaixo do normal, impulsionou o evento extremo.
No inverno de 2023, a cidade de Joanesburgo registrou um evento de neve em 10 de julho, algo que não acontecia há mais de uma década na cidade. O clima gelado e as temperaturas baixas também marcaram o mês na região.
De acordo com a meteorologia da África do Sul, Joanesburgo não registrava neve desde 2012 e 2007.
Seca recorde desde 1902
O
gráfico de medições do Serviço Geológico do Brasil mostra que o nível
do Rio Negro, em Manaus, começou a cair em meados de julho numa curva
ascendente.
A situação só piorou a partir de setembro, quando o nível do rio caiu para o limite de seca em 17 de setembro, depois para o limite de seca extrema em 25 de setembro e atingiu rapidamente o patamar de nível mínimo histórico em 4 de outubro.
águas, a capital Manaus vive a pior seca da história pelo segundo ano consecutivo. Além disso, o recorde de menor nível histórico foi atingido 22 dias antes do recorde anterior de 12,70 m registrado em 26 de outubro de 2023. No começo de outubro do ano passado, o nível do rio Negro estava em 15,14 metros no Porto de Manaus, quase dois metros e meio a mais, no que está neste começo de outubro de 2024. O rio Negro é um dos principais afluentes do Amazonas e banha as margens de Manaus, que está em situação de emergência por causa da seca. Além da capital, 61 municípios do estado seguem em situação de emergência devido à seca e todas as calhas de rios enfrentam níveis críticos. Mais de 560 mil pessoas estão sendo afetadas, segundo levantamento da Defesa Civil. O problema dos rios secos traz vários impactos, começando pelo isolamento de comunidades ribeirinhas, que dependem do transporte fluvial para se deslocar e para a chegada de mercadorias essenciais. A crise também se agrava ameaçando os peixes e os botos da Amazônia, além de diversas outras espécies da região. ![]() Comunidades
ribeirinhas enfrentam muitas dificuldades com os rios secos. Região de
Nossa Senhora de Fátima, afluente do Rio Negro, AM. Crédito: Clóvis
Miranda/Fotos Públicas As projeções do SGB são que o Negro possa baixar mais e registrar novas mínimas, batendo mais recordes negativos nos próximos dias, isto porque, a estimativa de chuvas na região continua baixa. Outras estações monitoradas pelo SGB indicaram cotas negativas e baixas históricas preocupantes nos rios Solimões, Madeira, Purus e no Amazonas. ![]() Seca
na comunidade Nossa Senhora de Fátima no Rio Tarumã Açu, afluente do
Rio Negro, observada em setembro. Crédito: Clóvis Miranda/Fotos Públicas |