A maioria dos superaglomerados têm milhões de anos-luz de diâmetro e contém milhares de galáxias. A existência de superaglomerados indica que as galáxias no Universo não estão uniformemente distribuídas, mas que a maioria delas se organiza em grupos e aglomerados, cada grupo contendo cerca de 50 galáxias e cada aglomerado, vários milhares. Acredita-se que o número total de superaglomerados no Universo seja em torno de 10 milhões. Recentemente, foi descoberto o BOSS Great Wall, um grupo de superaglomerados de galáxias que pode ser reconhecido como a maior estrutura já encontrada no Universo até o momento.
Aglomerado de gaçaxias
Aglomerado de gaçaxias
Um aglomerado de galáxias é uma estrutura que consiste de um número entre centenas e milhares de galáxias mantidas agrupadas pela gravidade.[1] Eles são as maiores estruturas conhecidas que estão gravitacionalmente reunidas no Universo e eram as maiores estruturas conhecidas no Universo até os anos 1980, quando os superaglomerados foram descobertos.[2]
Uma das características principais dos aglomerados é o meio intra-aglomerado, ou ICM, na denominação em inglês. O ICM consiste de gás aquecido entre as galáxias, a uma temperatura da ordem de 7-9 keV. Os aglomerados de galáxias não devem ser confundidos com aglomerados estelares, como os aglomerados abertos, que são estruturas de estrelas “dentro” das galáxias, ou os aglomerados globulares, que tipicamente orbitam as galáxias. Pequenos agregados de galáxias são chamados de grupos de galáxias, em vez de aglomerados de galáxias. Os grupos e aglomerados podem por sua vez se reunirem para formar superaglomerados.
As galáxias são aglomerados em forma de espiral, de estrelas, meteoróides, planetas e diversos outros corpos espaciais parecidas com a Via Láctea, a galáxia que abriga o sistema solar onde nos encontramos.
Até o começo do século XX acreditava-se que estas manchas longas e difusas no espaço com um brilho intenso no meio eram apenas aglomerados de estrelas, os quais receberam o nome de “nebulosas” e foram catalogadas às centenas até que em 1923, Edwin Powell Hubble, conseguiu provar definitivamente que as tais nebulosas de formato espiral eram na verdade objetos extra galácteos (fora da nossa galáxia). Ou seja, eram galáxias completamente independentes.
Já naquela época sabia-se que a extensão de nossa galáxia era de 100 mil anos-luz de diâmetro
Via Lactea
Já naquela época sabia-se que a extensão de nossa galáxia era de 100 mil anos-luz de diâmetro
Via Lactea
A Via Láctea é uma galáxia espiral, da qual o Sistema Solar faz parte. Vista da Terra, aparece como uma faixa brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um intrincado aspecto irregular e recortado. Sua visibilidade é severamente comprometida pela poluição luminosa. Com poucas exceções, todos os objetos visíveis a olho nu pertencem a essa galáxia.
Sua idade estimada é de mais de treze bilhões de anos, período no qual passou por várias fases evolutivas até atingir sua forma atual. Formada por centenas de bilhões de estrelas, a galáxia possui estruturas diferenciadas entre si. No bojo central, que possui forma alongada, há uma grande concentração de estrelas, sendo que o exato centro da galáxia abriga um buraco negro supermassivo. Ao seu redor estende-se o disco galáctico, formado por estrelas dos mais diversos tipos, nebulosas e poeira interestelar, dentre outros. É nesta proeminente parte da Via Láctea que se manifestam os braços espirais. Ao seu redor encontram-se centenas de aglomerados globulares. Entretanto, a dinâmica de rotação da galáxia revela que sua massa é muito maior do que a de toda a matéria observável, sendo este componente adicional denominado matéria escura, cuja natureza se desconhece.
O Sistema Solar localiza-se a meia distância entre o centro e a borda do disco, na região do Braço de Órion, que na verdade trata-se somente de uma estrutura menor entre dois braços principais. Ao redor da galáxia orbitam suas galáxias satélites, das quais destacam-se as Nuvens de Magalhães. O Grupo Local é o aglomerado de galáxias esparso da qual a Via Láctea faz parte, sendo um de seus maiores componentes.
Sistema planetario
Um sistema planetário consiste numa formação de objetos não estelares que orbitam uma estrela, tal como planetas, satélites naturais, asteróides, meteoros, cometas e poeira cósmica. Desde 3 de fevereiro de 2019, existem 3976 exoplanetas em 2971 sistemasdescobertos[1], com 653 sistemas tendo mais de um planeta. Há ainda 2.724 candidatos à espera de confirmação.[2] [3][4] O sistema planetário ao qual pertence o planeta Terra é denominado Sistema Solar. Aos demais, se dá a denominação de sistemas extrassolares, que são formados por exoplanetas.
Sistema planetario
Um sistema planetário consiste numa formação de objetos não estelares que orbitam uma estrela, tal como planetas, satélites naturais, asteróides, meteoros, cometas e poeira cósmica. Desde 3 de fevereiro de 2019, existem 3976 exoplanetas em 2971 sistemasdescobertos[1], com 653 sistemas tendo mais de um planeta. Há ainda 2.724 candidatos à espera de confirmação.[2] [3][4] O sistema planetário ao qual pertence o planeta Terra é denominado Sistema Solar. Aos demais, se dá a denominação de sistemas extrassolares, que são formados por exoplanetas.