segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nêmesis

Em 1980, pesquisadores estadunidenses passaram a especular sobre a possibilidade do Sol ter uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema binário de estrelas. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
De acordo com a hipótese, Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com órbita centenas ou milhares de vezes mais distante que a de Plutão e levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. No entanto, a ausência de um campo gravitacional que marcasse sua presença fez com que sua possibilidade permanecesse apenas teórica.
Os astronomos se basam em  cerca de três em cada quatro estrelas da Via-láctea possuem uma companheira orbital.

Como seria em teoría?
Seria  um tipo de estrela conhecida pelos astrônomos como anã marrom. Estaria, no presente, no ponto mais afastado de sua órbita, cujo período teria não menos que 26 milhões de anos.

Que efeitos que poderia provocar?
 Cada vez que estivesse próxima do sol, sua  força gravitacional seria o bastante para perturbar as órbitas dos pequenos corpos de gelo e rocha que gravitam muito além de Plutão  conhecido como nuvem de Oort.
O desequilíbrio na nuvem de cometas faria com que milhares deles fossem atraídos em direção ao centro do Sistema Solar.

Um pouco de historia
Nêmesis
Foi sugerida pela primeira vez em 1985 por Whitmire e Matese, que a batizaram de Nêmesis, a deusa da vingança.
 Os defensores
Entre os defensores estão  geólogos que apostam que a cada 26 ou 30 milhões de anos ocorrem extinções em massa da vida na Terra, paralelamente ao surgimento de uma grande cratera de impacto (ou várias delas).

Registros geológicos de fato indicam uma enorme cratera de impacto no mar do Caribe, com 65 milhões de anos, do final do período cretáceo, coincidindo com o fim do reinado dos dinossauros.